É a Hora para Morar Fora do Brasil?

É a Hora para Morar Fora do Brasil?

17/03/2016 0 Por CarlaUmbria

Viajar Agora X Morar Fora Agora… Esta questão vai muito além da luta por nosso país ou da situação a qual poderemos chegar nos próximos meses. Ela reflete o cansaço de muitas pessoas em busca de um futuro melhor e a desesperança no governo. Vamos analisar estas possibilidades de maneira clara e planejar com coerência? 

 

Hoje foi o dia das especulações acerca do futuro do país. Bolsa de Valores, presença no Mercado Internacional, repercussão nos maiores jornais do mundo, opinião de especialistas. Na verdade, estamos nos sentindo todos meio perdidos, envoltos em tudo o que está acontecendo.

Toda essa sujeira afeta diretamente nossas vidas, mexendo com nossa estabilidade econômica, nossos projetos, alterando nosso poder aquisitivo e modificando nossos hábitos. Não sabemos ao certo por quanto tempo teremos que manter estes ajustes em nosso cotidiano, mas sabemos que isso não está acontecendo somente em nossa casa. A coisa é complicada, é hora de pensar.

Justamente quando chega este ponto – pensar sobre o que fazer – vem a ideia de tocar adiante um projeto engavetado sobre morar fora do Brasil. Adiamos essa ideia, a trocamos por uma viagem de férias, cuidada e planejada para somente 15, 20 dias, e agora ele retorna, a vontade foi impulsionada.

Seria mesmo agora a hora? Seria essa a melhor saída? Bem, vamos analisar os dois casos no momento atual e tentar chegar a uma conclusão.

 

Umbria lemos Turismo - Morar fora do brasil - Coração

O coração pede pressa em resolver as questões que envolvem nosso futuro porém, a hora é de cautela e muita coerência.

Eu realmente amo meu país

Fato. Por mais experiência em viagens nacionais e internacionais que tenha, eu realmente acredito que o Brasil é um país incomparável. Por várias vezes pensei que a má gestão de alguns estados brasileiros aliados ao nosso famoso jeitinho fizeram com que destinos que tinham tudo para serem melhores que o Caribe – por exemplo – não decolassem ou, quando isso acontecia, custassem mais caro para o Brasileiro que o próprio Caribe.

Ainda assim eu continuava acreditando em todas as propostas e projetos para fomento do Turismo Brasileiro. E quantos projetos não tivemos ao longo destes 13 anos, não?

Foi o Viaja Mais Brasil,  Melhor Idade, Viaja Melhor Idade e mais uns 3 diferentes que me lembro agora. Para  atender os passageiros do projeto Viaja Mais eu cheguei até a fazer treinamentos dentro do SESC em Curitiba. Ele nunca foi mais do que um selo dentro das campanhas de marketing federal. E ainda assim, eu acreditava que tal programa poderia ter sido destituído para melhoria, voltando com outro nome e com melhores propostas.

Isso não aconteceu. 

Chega uma hora em que cansamos de acreditar e cooperar, certo? Depois de alguns anos eu deixei de crer nos programas e continuei buscando as melhores opções, dentro das leis vigentes, para meus passageiros. E a vida seguiu.

Dólar oscilou, Euro subiu muito, o tempo foi passando. Estes detalhes não impediram as pessoas de viajar e por incrível que pareça, o aumento de pessoas das classes B e C viajando foi muito maior que as pessoas da classe A.

Sempre achei – e acho – isso algo sensacional. Se houve melhoria na qualidade de vida destas classes não posso afirmar porém, o que percebi é que elas levaram a sério seus projetos, pois, era e continua sendo extremamente difícil em nosso país conseguir qualquer coisa sem um rigoroso projeto e muito controle.

Acredito que estas pessoas são realmente guerreiras

Elas conquistaram tudo com esta fórmula: controle + projeto + lucidez em consumo. Compraram imóveis, cursaram faculdades ou cursos pagos e passaram a viajar. Se foi o governo que promoveu isso? Não sei, mas tendo muito mais a acreditar na incrível capacidade do brasileiro de reagir e recomeçar, de persistir até conseguir. De se adaptar.

 

Umbria Lemos Turismo - Morar Fora do Brasil - Sonho

Viajar… deixou de ser um sonho para muitas pessoas e passou a ser uma realidade. Com esforço, cálculos e controle, mais e mais pessoas realizavam projetos assim.

Talvez agora não seja mais possível “adaptar-se

Pode ser que essa hora tenha chegado. Percebo muitas pessoas desgastadas em sempre viver nesta corda bamba, fazendo malabarismos para chegar a algum lugar ou tão somente manter o que se conquistou. E é entre essas pessoas que percebo hoje o ressurgimento de um projeto quase adolescente – quanta gente quis fazer intercâmbio, morar um mês, um ano, longe de tudo? – mas agora com ares maduros.

Ir embora do Brasil hoje não envolve mais os sonhos adolescentes* e sim um desejo bastante adulto de construir algo definitivamente. A sensação de estarmos sendo lesados diariamente se sobrepõe a notícias que as vezes chegam a irritar de tão boas, como por exemplo uma que vi semana passada, compartilhada por uma amiga que vive em Tenerife, dizendo que a Câmara de Vereadores estava orgulhosa por ter economizado 400 mil euros durante o ano de 2015 e apresentava valores e contas a população.

Isso não te irrita? Pois é…

Não acredito em inveja branca não, confesso. Senti uma bruta inveja deste povo. Sei que a Espanha enfrenta uma crise muito difícil, resquícios sim de desmandos que vieram acumulando-se desde os tempos do Ditador Franco e que não suportaram por muito mais de 20 anos as exigências do Grupo do Euro mas ainda assim… Quem não queria uma notícia como essas de Tenerife… Poxa vida, me manda três, com fritas!

E há algo preocupante nesta análise, falando ainda da Espanha: percebem que ela sente resquícios de corrupção e desmandos que surgiram na década de 60? Que sua situação dentro da zona do Euro ainda é instável – assim como a Grécia, quase pelos mesmos motivos – e que tantos anos depois ainda não se pode dizer que estejam sequer próximos de respirarem aliviados?

E então? O que será de nós que entramos nesta roda viva agora ( ou acordamos dentro dela, com imensa ânsia de vômito)?

 

Umbria Lemos Turismo - Morar Fora - Preocupação

Amarrados, imobilizados até novas notícias, presos ao chão… Sentimentos comuns a todos os brasileiros neste momento

Viajar agora X  Mudar do Brasil agora

Vocês perceberam, seguindo os parágrafos acima, que minha opinião é calcada em observações e experiências próprias, que seriam: os anos de expertise no Turismo, a convivência com dezenas de amigos que vivem em várias partes do mundo ( e trazem estas análises contrapostas ), o acompanhamento das politicas nacionais para o Desenvolvimento do Turismo + minhas apostas nas chances de sucesso de cada uma delas, o fato de ser empreendedora do setor desde 2012 e acima de tudo, ter sido sempre uma pessoa otimista.

O otimismo deve sim ser posto um pouco de lado atualmente. Precisamos ser mais práticos. Pensando na questão que temos em mãos hoje, eu indicaria:

A ) Viajar agora, a lazer, não influenciará em nada sua condição financeira já que você se programou para isso.  Se você já comprou moeda estrangeira e já está com sua viagem paga, vá tranquilo. Não acredito, de verdade, que cheguemos a um caos político de fronteiras fechadas e isso neste momento seria a única coisa que você poderia temer. Como isso tem mínimas ( eu diria nenhuma ) chances de acontecer, viaje tranquilo.

B) Não use seu cartão de crédito lá fora:  sim, algo a se preocupar. A moeda está instável. O câmbio segue o firmado pelo Banco Central. Não podemos prever  – mesmo – o que está por vir. Meu lado otimista diz que a moeda vai baixar nas próximas duas semanas, por conta das reviravoltas políticas que creio serem favoráveis ao Mercado Internacional porém, como disse acima, não é hora para otimismo puro, é hora de pensar em passos seguros e ter cautela. Por isso, esqueça o cartão, não faça dívidas em moeda estrangeira.

 

Umbria Lemos Turismo - Morar fora do Brasil - moeda estangeira

Evite os sustos da conversão de câmbio dos cartões de crédito. Nas próximas viagens leve mais moeda estrangeira em espécie e em cartões pré pagos, por cautela.

 

C) Mudar agora? Não… Mas… e mudar em breve? Se você sempre teve este desejo, sim.

A hora pede muito controle e propósitos firmes. Sabemos do rombo em que estamos e sabemos que levaremos pelo menos 10 anos para nos estabilizarmos novamente. Sendo assim, se você começou a pensar nisso, talvez seja a hora de conversar com os envolvidos ( não recomendo encarar esta mudança sozinho, não neste momento ) e começarem a fazer as contas e planejamento para este importante passo.

 

E como começar? 

Pelo mais básico: Escolha o destino para onde deseja ir. Você precisa pensar no que está disposto a encarar lá fora, e isso vai envolver o destino para o qual deseja se mudar. Pense que, em acordo com sua carga profissional, cursos e formação, além do fluente idioma local, você chegará como um imigrante, que pleiteia um visto de permanência e portanto precisará fazer cursos, destinar horas diárias ao estudo do idioma e das chances de crescimento que poderão surgir.

Por este motivo, o seu nível de fluência no idioma do destino escolhido, a quantidade de amigos que já estejam se encaminhando no mesmo país ou a chance de tentar um estágio em alguma empresa internacional a partir do Brasil – o que geralmente oferece boas chances de te catapultar para a concorrência lá fora, caso seu estágio termine e você não seja efetivado – são dados que devem ser observados.

 

Umbria Lemos Turismo - Morar Fora do Brasil - Barcelona

Barcelona é um dos destinos que tem oferecido muitas bolsas de graduação e pós graduação para brasileiros. Pode ser uma boa estratégia informar-se sobre as datas para 2017 e 2018 e começar a preparar-se desde já. Há tempo!

 

Lembre sempre que você está buscando 1 das 3 opções abaixo, com essa mudança:

  • Chance de uma vida melhor vivendo definitivamente no exterior
  • Chance de um retorno com melhores condições de empregabilidade dentro de alguns anos aqui no Brasil  –  neste caso você estaria esperando a situação do país melhorar investindo em sua carreira lá fora, ou ao menos investindo em sua experiência de vida lá fora, o que já conta muito aqui no Brasil.
  • Chance de fazer algum dinheiro para retornar ao Brasil e auxiliar familiares.

Observando estes 3 pontos, monte uma estratégia em acordo com suas habilidades ( qual sua profissão? Você é realmente bom nisso que faz? Como está a fluência no idioma local? Você já tem seu fundo de reserva para aguardar o visto ou pagar as despesas iniciais de permanência superior ao tempo permitido ao turista? ) Foque nesta estratégia/projeto e prepare-se para realizar o que deseja.

 

Siga estes tópicos abaixo, eles com certeza o auxiliarão a clarear seu projeto e verificar o quanto – e quando – ele se tornaria viável.

  1)  Se prepare para a possibilidade de iniciar por trabalhos muito simples lá fora, no começo: Os trabalhos que mais aceitam as pessoas em processo de visto são realmente os mais simples. Atendentes, demonstradores, repositores, estoquistas, babás, faxineiros. Não é vergonha não – e aprendi isso ouvindo histórias de gente que largou empregos ótimos aqui para viver lá fora e sentiu isso na pele – pois você tem um plano, se lembra?

Se este trabalho fizer parte do projeto para conquistar o que deseja, invista nele. Muitas pessoas cresceram assim no exterior, com documentação legalizada. Lembre sempre de seguir o caminho correto.

 

Umbria Lemos Turismo - Morar fora do Brasil - Sicília

Trabalhar em lugares menores e bastante turísticos – como este pequeno restaurante na Sicília, sul da Itália – é algo muito bem vindo para os imigrantes que estão começando sua jornada no exterior… E que lugar, não?

 

Você está pensando em deixar o Brasil porque a corrupção mudou sua vida, certo? Não deixe que isso afete sua personalidade lá fora. Siga os passos corretos para permanecer sempre legalmente no país onde está.

 

  2)  Faça mapas mentais, infográficos, e os deixe perto de você para montar sua estratégia: 

Essa é uma dica sensacional para qualquer projeto. Deixando tudo exposto em um lugar visível cotidianamente, você reúne todas as informações e as deixa claras ao seu redor. Isso vai facilitar seguir cada passo, cumprir cada etapa até a viagem.

 

3)  Participe de comunidades ou grupos em redes sociais:

Existem várias pessoas com as mesmas ideias que você. Encontre-as!

Esse mutirão virtual dentro das comunidades e grupos das redes sociais pode ajudar não somente quanto a  alguma documentação mais detalhada como também a chance de ter acesso a ofertas de estágio, informações do destino repassadas por pessoas que já estão lá, empregos, escolas para o estudo obrigatório do idioma, documentos exigidos pelos bancos no caso de países que pedem depósito obrigatório… enfim, os grupos podem ajudar muito mesmo.

OBS: Só fuja das fofocas e da turma do “não vai dar certo” que também lota esses espaços virtuais. Foque em você.

 

Umbria Lemos Turismo - Morar fora do Brasil - london-review

London Review Bookshop, uma das livrarias mais bacanas de Londres, com várias lojas em todo o país. No Reino Unido, se seu inglês estiver em um bom nível e você for um leitor assíduo de literatura mundial, este tipo de estabelecimento privilegia seus conhecimentos extra curriculares. Vale a pena tentar!

3)  Eleja um consultor de turismo de confiança:

Ele vai te ajudar com algumas questões primordiais como o curso de idiomas obrigatório inicial – alguns países permitem que você já fique logo na chegada por 6 meses se tiver um curso de idioma + quantia para depósito inicial – passagens aéreas, seguro de viagem inicial, câmbio da moeda para que você vá fazendo suas compras em lotes, e vários outros pequenos detalhes.

O Consultor irá conversar com você sobre vários aspectos desta viagem, te ajudará em muitas situações envolvendo a logística da mudança – o trabalho do agente de viagens mesmo – e você terá mais tempo para envolver-se com as pesquisas sobre seu futuro no local escolhido e a arregimentação de valores aqui no Brasil para a viagem

 

4)  Corte custos, tudo o que for possível:

Corte cartões de crédito – fique apenas com um caso tenha mais ou analise a possibilidade de viver sem ele se tiver um, afinal, você lá fora não usará cartão de crédito por pelo menos 6 meses iniciais. Uma boa tática é começar a organizar-se para viver sem ele.

Corte compras desnecessárias, tente modificar a forma de transporte para o trabalho, corte tudo o que puder retirar de seu cotidiano. Dê preferência a visitar seus amigos em casa do que em festas, cozinhe mais em casa também ao invés de jantar fora. Viva uma vida mais intimista e passe a gostar disso. É a vida que você terá lá fora, comece a adaptar-se.

Tenha em mente que você esta cortando alguns prazeres aqui para viver uma oportunidade no exterior. Quando trocamos algo do que gostamos ou precisamos por um projeto, temos um propósito, as chances de sucesso aumentam muito.

Umbria lemos Turismo - morar Fora do Brasil - Felicidade

Nem precisamos de legendas…

 

 

5)  Faça uma estimativa de quanto tempo realmente pretende ficar lá fora, e a mantenha:

Por exemplo, a média feita por passageiros que mais ouço é  ah, vou para ficar 6 meses e se tudo der certo fico 1 ano” .  Lembre-se que seu intuito é forte e movido por um desejo de mudança enorme, pela situação em que vive. Faça seu projeto e o mantenha. Seis meses – minha dica – passam muito rápido. Uma mudança assim tão drástica deve te trazer frutos, não somente despesas. Para que você tenha resultados notórios, tanto profissionalmente quanto pessoais e também em sua fluência, você precisa de pelo menos um ano. Respire fundo e aceite isso.

 

6)  Pense em desfazer-se de suas posses no Brasil, elas valem um bom dinheiro:

Você pode começar por coisas mais simples como roupas, acessórios, instrumentos musicais, coleções até chegar em carros. Não sugiro pensar em imóveis pois não creio ser a hora de pensar em vender algo de vulto. Mas as coisas menores que te auxiliarão nos primeiros meses lá fora e evitarão gastos de armazenamento no Brasil devem sim entrar na lista de vendas para geração de renda.

 

7) Passe a viver cada vez com menos:

Pense em uma vida simples. Você já tem vivido com menos nos últimos 2 anos sem perceber. Faça disso agora um hábito. Corte o que for possível e não sofra, pense sempre em seu projeto. Orgulhe-se do que economizou e anote isso no seu infográfico, no seu mapa mental. Isso te fortalecerá para continuar.

Lembre que é um treinamento que você está fazendo para começar a viver com menos em outro lugar. Você precisará se sentir feliz lá fora, não é? Não deixe que a ausência de um super secador de cabelos ou do mais novo XBox te faça ficar triste em uma cidade linda, uma vida nova.

Umbria Lemos Turismo - Morar Fora do Brasil - Grécia

Conseguir um trabalho em um dos resorts da Vila de Assos, na Grécia, recebendo em euros, acordando com esta vista, não pode ser ofuscado pela ausência de algo supérfluo que você não cortou – e desapegou-se – antes de encarar essa nova fase de sua vida

 

8)  Pense em trabalhos alternativos para geração de renda:

Analise seus horários de trabalho e descanso e cruze estas informações. Se for possível, consiga uma fonte extra de renda, como revenda de produtos, cuidador, babá, professor particular… Use sua experiência a favor da arrecadação de fundos. Faça uma estimativa do quanto pode conseguir X o tempo para ganhar estes valores e anote em suas planilhas. Fará uma boa diferença no final.

 

9)  Acompanhe o câmbio: IMPORTANTÍSSIMO!

Acompanhe sempre o câmbio pois você precisará de moeda estrangeira. Você pode ir comprando moeda aos poucos, tanto em espécie quanto em cartões pré pagos, mas não deixe de ir comprando alguma coisa sempre que houver baixa. Esta ação evitará que você gaste o valor que vem guardando com despesas desnecessárias e te ajudará a poupar valores, caso tenhamos grandes oscilações nos próximos meses. Veja esta postagem que fiz sobre 3 Dicas Infalíveis para Comprar Moeda Estrangeira. Salve  isso e acesse sempre, irá te ajudar bastante.

 

Umbria Lemos Turismo - morar Fora do Brasil - preocupadas

A moeda deve ser seu fundo de reserva, não a responsável por destruir seus projetos. Faça comparativos e compre sempre que possível. Além de tudo, em caso de necessidade você poderá vender um pouco do que tem. Existirá a perda com a conversão, claro, mas você ao menos terá a segurança, mantendo a moeda em estoque, de não gastar o dinheiro que vem armazenando com itens desnecessários

10)  Não deixe de gostar do Brasil:

Sim, você está indo embora por uma decisão pensada a algum tempo ou por ser impelido pela situação a buscar uma mudança. Contudo, não perca seu amor pelo Brasil. Pense que você está fazendo o melhor por você, por quem ama, para que essas pessoas tenham melhores perspectivas de futuro e acredite, mesmo quem te disser que você está abandonando seu país também um dia já deve ter pensado que ir embora, nem que por apenas um tempo, poderia ser uma boa opção.

Lembre sempre:

Se você momentaneamente perdeu a esperança em seu país, não perca a esperança em você mesmo e tudo há de se ajeitar.

Vamos torcer para que este artigo, dentro de pouco tempo, sirva apenas com fonte de pesquisa, não é? E não como roteiro de aplicabilidade… Esse foi meu lado otimista me despedindo de vocês hoje.

Obrigada, abraços, espero ter ajudado e se tiverem comentários por favor, os deixem nos campos abaixo! Se precisarem de mais informações estejam a vontade para me procurar. Assinem também a página para receber as melhores postagens.

Vamos nos falando, até mais!

Sobre os sonhos adolescentes* lembro de um colega de ensino médio que aprendeu francês, carregava mapas de Paris na mochila e sabia de cor os nomes de algumas ruas da “Île de France” apenas porque sonhava fazer intercâmbio na França e conhecer o túmulo de Jim Morrisson no cemitério Pérre Lanchaise… Que saudade de motivações tão simples e coragem tão grande…

 

 Fora do Brasil - Esperança